Descolamento da retina: tudo o que você precisa saber

Descolamento da retina: saiba como identificar e tratar

Entenda os fatores de risco e os tratamentos possíveis para o descolamento da retina

Os olhos estão entre os  órgãos mais sensíveis do corpo humano, principalmente por seu nível de exposição ao ambiente externo. Assim sendo, é preciso muita atenção e cuidado com os olhos, sobretudo na terceira idade.

Um dos problemas possíveis e comumente encontrados é o descolamento da retina. Apesar de desconhecida, essa condição afeta diversas pessoas. No artigo de hoje você entenderá melhor o que é o descolamento da retina e como tratá-lo. Confira:

 

O que é o descolamento da retina

A retina é uma membrana muito fina, flexível e delicada que reveste a superfície interna da parte posterior do globo ocular. Nela existem receptores fotossensíveis que convertem a imagem em impulsos elétricos e os enviam para a área do cérebro que processa a visão.

A retina não possui nenhum tipo de fixação que a prenda ao globo ocular. O que a mantém na posição adequada é a presença de vários mecanismos fisiológicos, além do vítreo, que é uma substância gelatinosa e transparente que fica entre a retina e o cristalino.

Quando a retina se desprende dessa estrutura, o fornecimento de nutrientes é interrompido e ocorre o que chamamos de descolamento da retina. É importante lembrar que essa é uma urgência médica que, quando não tratada, pode levar à perda total da visão.

 

Fatores de risco

Os descolamentos da retina podem ocorrer em qualquer idade, mas costumam ser mais frequentes depois dos 40 anos. Os principais fatores de risco são:

  • Alto grau de miopia
  • Cirurgia anterior de catarata
  • Glaucoma
  • Trauma nos olhos, na face ou na cabeça
  • Diabetes descompensado
  • Tumores
  • Processos inflamatórios
  • Histórico familiar da doença
  • Degeneração do vítreo própria do envelhecimento

 

Sintomas

Quem sofre de descolamento da retina não sente dor. Os principais sintomas da doença são:

  • Visão turva ou embaçada
  • Sombra na visão periférica ou central, dependendo da região afetada
  • Flashes luminosos (fotopsias)
  • Sensação de moscas voando diante dos olhos
  • Perda de visão (nos casos mais graves)

 

Tratamento

A indicação do tratamento depende diretamente do tipo, gravidade e extensão do descolamento.

Em casos em que não há infiltração do vítreo pelo espaço que se abriu na ruptura da retina, a fotocoagulação com laser e a criopexia são os recursos terapêuticos mais indicados. O objetivo das técnicas é formar cicatrizes que interrompam a passagem do vítreo e ajudem a fixar a retina na posição correta.

Nos outros quadros, é preciso fazer cirurgia. O objetivo é vedar o orifício por onde escapa o vítreo. Os procedimentos mais comum são a retinopexia pneumática, introflexão escleral e a vitrectomia.

Geralmente, um procedimento cirúrgico é o suficiente para corrigir o problema. Entretanto, dependendo da gravidade do caso, podem ser necessários novos procedimentos.

No pós-operatório, o paciente pode ficar algum tempo com um curativo sobre o olho. Além disso, também é importante evitar movimentos bruscos, a prática de esportes e viagens de avião.

Dependendo do grau de evolução e da localização do deslocamento da retina, a visão pode não ser recuperada totalmente.

Siga nossas redes sociais para receber em primeira mão outros artigos como esse, além de dicas sobre cuidados com os olhos!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *